A Quero Melancia é nascida da vontade de diversão e de auto- reconhecimento da Thaís que, honrando um saber transmitido de pai pra filha, começou a costurar as peças que ela mesma queria usar mas nunca encontrava. Entender que a marca surge a partir de uma demanda tão pessoal por se saber um indivíduo e ver ali representada sua estética, seu desejo e, principalmente, sua voz, é a coluna vertebral dessa marca que fala sobre origem, sobre expressão, sobre ideologia e sonho.
A Quero Melancia surge em Brasília, cidade que também é feita de ideologia e sonho, resultado de uma visão de país modernista dos anos 60, dedicada a moldar uma sociedade igualitária e justa, inspirada na sua uniformidade urbanística “imbuída de uma certa dignidade e nobreza de intenção”.
Em 2013, a voz da marca surge como a voz da Thaís — e, como tudo o que vive, muda. Se na época a Thaís não se aprofundava tanto na compreensão de como era essa voz, hoje ela demanda marcar sua existência no mundo e ser entendida, ser representada para ser visível, poder existir com a monumentalidade de quem sabe quem é e entende seu valor.
Chega o momento da Quero Melancia se alinhar à voz que ela representa, enquanto pessoa e enquanto marca. Aqui, vamos tentar mergulhar no percurso dessa empresa-pessoa para entender as forças que a forjaram e como essas forças podem ser traduzidas para fora — esperando que essa imagem seja reflexo do que existe de mais fundante e valioso no lado de dentro e que assim se estabeleça um diálogo desanuviado e sereno entre quem é e quem se enxerga Quero Melancia.